Pastor Branco, Pastor Alemão
Branco, Pastor Suíço e Pastor Canadense.
Todos esses nomes referem-se a apenas
uma raça canina.
Essa diversidade é explicada pela história da própria criação
da raça, que teve origem alemã e confunde-se com a criação do irmão mais
famoso, o Pastor Alemão.
Nos primórdios da raça, o
cruzamento entre exemplares de cores mais claras do Pastor Alemão produzia vez
ou outra, animais de pelagem branca. Apesar de alguns exemplares com essas características
terem participado diretamente no desenvolvimento da raça, possibilitando
afirmar que todos os Pastores Alemães possuem os genes de algum exemplar
branco, alguns criadores, principalmente no pós-guerra iniciaram uma campanha com
o objetivo de ERRADICAR a raça, tratando os brancos como albinos, e, portanto
indignos de serem reconhecidos como padrão da raça. Apesar da falta de
embasamento científico esses criadores conseguiram que os Brancos tivessem seus
registros negados e pior, que os animais já registrados tivessem seus pedigrees
cassados, passando a figurar como cães comuns ou sub-raça.
Acatando decisão Alemã, o
American Kennel Club (AKC) desqualificou a variedade branca de todas as
exposições de Pastores Alemães nos Estados Unidos. Como o Canadian Kennel Club
manteve os brancos em exposições, convencionou-se na América do Norte a
chama-los de Pastor Canadense.
Há não muito tempo, os criadores americanos,
canadenses e, sobretudo os suíços resolveram dar sequência à variedade,
acasalando brancos com brancos, fixando assim a genética branca. O resultado
disso foi a formação de uma raça que tornou-se uma das mais populares na América do Norte pois alia
inteligência, equilíbrio, facilidade de
convívio social e de convivência com
crianças, além ,claro, de uma pelagem
exótica e de rara beleza. Ele é classificado, junto com o Alemão, como o
terceiro lugar no livro "A Inteligência dos Cães", de Stanley Coren. Em 2002 a raça foi reconhecida internacionalmente.
No Brasil tem uma presença
marcante e seus criadores formaram uma associação com o objetivo de organizar a
criação da raça, chamada Sociedade Latino Americana de Pastor Alemão Branco
(SOLPAB) que já registrou mais de 8.000 cães.
Como o pastor alemão tradicional,
o Pastor Branco tem vocação para o trabalho e por isso precisa de exercícios
constantes. Pode acompanhar seu dono em praticamente todos os momentos, como corridas
ou passeios de bicicleta. Ágil, pode-se sair muito bem nas provas de agility,
onde utilizará apenas sua composição física, mas também sua inteligência
invejável. Apesar de aparecer pouco em provas de adestramento no Brasil, nos
demais países em que sua presença é marcante, como Estados Unidos, muitos
pastores brancos já conquistaram títulos de adestramento.
Em breve exemplares dessa excepcional raça estarão disponíveis para venda no site Estrela Rural.
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